domingo, 11 de julho de 2010

CURSO DE BIOÉTICA EM NOSSA ARQUIDIOCESE


A CNBB, em parceira com a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e o Instituto de Bioética da Universidade Católica da Argentina, oferece a todos um CURSO DE BIOÉTICA, a ser realizado de 26 a 28 de julho de 2010, das 8h às 17h, no auditório do
Edifício João Paulo II, localizado à Rua Benjamim Constant, 23 – Glória, no Rio de Janeiro.

Esse curso abordará, de forma pastoral, temas atuais de bioética como:
- bioética e os diversos paradigmas científicos atuais;
- fundamentação da bioética;
- princípios da bioética personalista;
- o início da vida; diagnósticos e medicina preventiva;
- técnicas de fecundação humana;
- sexualidade e reprodução responsável: educação sexual, homossexualidade, planejamento familiar, políticas de saúde reprodutiva;
- atenção à saúde: o encontro médico-paciente, o papel do sacerdote;
- término da vida: pacientes terminais, seu cuidado e acompanhamento

Destina-se em primeiro lugar aos Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos e Religiosas, Seminaristas e Agentes de Pastorais, às lideranças de nossas comunidades, sobretudo as que têm capacidade de serem multiplicadores, tais como professores de teologia e filosofia, médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, agentes qualificados da Pastoral Familiar, Pastoral da Saúde, Comissões Diocesanas de Defesa da Vida, Comissões Justiça e Paz, dentre outros.

As inscrições podem ser feitas até 26 de julho pela internet da seguinte maneira:
1º - Acesse: www.cnbb.org.br
2º - Abra o banner do curso de bioética
3º - Preencha o formulário
4º - Clique em “enviar”
Veja também no site como efetuar o pagamento da taxa de inscrição.

Maiores informações com Júlio pelo tel. (21) 2292-3132 - r. 434

quarta-feira, 7 de julho de 2010

CURSO DO INSTITUTO PRÓ-FAMÍLIA


De acordo com nosso programa, no próximo dia 10 de julho, estaremos realizando um curso de capacitação de instrutores. O curso acontecerá no Edifício João Paulo II 0 2º andar (R. Benjamin Constant, 23 - próximo à estação Glória do Metrô), com o início marcado para as 8h30 e o término às 17 horas.

A partir deste ano iniciamos um programa de formação continuada, que prevê dois níveis para instrutores do MOB (Método de Ovulação Billings): Instrutor Nível I e Nível II.

O curso do dia 10 será específico para instrutores I, que contará ainda com um segundo encontro, a ser marcado posteriormente, mas ainda em 2010.

Salvo algumas excessões, todos os instrutores estão enquadrados no Nível I. Tendo em vista que há 2 anos não temos um curso de formação específico para instrutores, esta "classificação" faz-se necessária para que possamos fazer uma reflexão e avaliação de quanto cada instrutor está preparado para desenvolver com segurança esta importante missão de orientar usuárias do Método Billings.

Vale lembrar aqui o que S. Paulo disse: "Ai de mim se não evangelizar!". Parafraseando S. Paulo, podemos dizer: ai de nós se não nos prepararmos bem!

O Insituto Pró-Família espera contar com cada um de vocês neste curso. Para tanto, escrevo uma orientação de D. Rafael, num dos encontros: "O trabalho do Instituto Pró-Família deve ser encarado como uma missão!". Assim, conclamamos a todos a ver nesta atividade uma missão importante junto à Igreja e ao Povo de Deus.

sábado, 3 de julho de 2010

A BELEZA DE SER CRISTÃO (conclusão)


Em II Tm, São Paulo se gaba de suas fraquezas, afirmando que é justamente na fraqueza que a força de Deus se manifesta. Isso é exatamente o contrário da lógica humana. Deus escolhe os fracos para confundir os forte e nos revela que carregamos tesouros em vasos de barro.
"É preciso pedir a Deus que nos faça conhecermos nossas misérias, mas não toda, porque aí morreríamos de susto.", dizia o São Cura D´Ars. A miséria humana atrai a misericórdia divina, que tritura e lava nossas mazelas em seu próprio coração. Não somos santos, mas com a graça divina e a nossa docilidade, faremos proezas. Não seremos nunca invencíveis, mas saberemos estar cntinuamente remendando nosso vaso de barro.
O mundo quer que pensemos que nossos defeitos, pecados e misérias são traços de caráter ou que são genéticos... Isso é desculpa e disfarce! A verdade é que Deus nos conhece, mas nós não conhecemos a nós mesmos. Para tal, precisamos entrar nos bastidores da nossas vida, saindo dos holofotes do palco.
Ao formar o homem do frágil barro da terra, Deus nos mostra que nossa força estaria na obediência da lei. Cuidar desse vaso é viver bem na prudência e na temperança. A comida, a bebida, o sexo, o dinheiro têm força de atração, muitas vezes, maior que as virtude. Mas são exatamente as virtudes cardeais o eixo que direciona a nossa vida.
Já que somos vasos de barro, devemos, pelo menos, fazer a nossa parte, vivendo "no centro da mesa", e não nas beiradas, no limite entre o bem e o mal. Se vamos dando muito espaço para a mentira, a preguiça, a sensualidade, o egoísmo... fatalmente cairemos. É como o casal de namorados que pergunta: "Até aonde eu posso ir pra não pecar?". Ora, a pergunta deveria ser "Onde eu devo ficar para não pecar?".
Os bens devem estar em seus devidos lugares. Não sejamos ingênuos de ir até aonde achamos que poderíamos recuar: o demônio não precisará nem nos empurrar porque nós mesmos nos jogaremos...
Os pecados só são reincidentes porque nós não somos prudentes.Prudência e temperança exigem sacrifício: não adianta dizer que a tentação é forte e a carne é fraca...Se um casal não sabe viver a continência sexual durante alguns dias do mês, nãovenha dizer que a pílula é mais eficaz: ela é mais cômoda! Esses não aprenderam o que é sacrifício por amor, ou seja, tornar o amor algo sagrado. A cruz pesada Jesus já pegou por nós. Agora cabe-nos pegarmos nossas pequenas cruzes e darmos, assim, nosso testemunho cristão. O apostolado das pessoas prudentes é melhor do que qualuqer sermão.
Estranhamente a primeira tentaç4ao das pessoas que querem realmente amar a Deus é o RESPEITO HUMANO. É a vergonha de mostrar-se bom, o pudor de ir "contra a correnteza", de ser rotulado como beato ou conservador perante os outros. Como cristão, precisamos ter uma "santa desvergonha": mostrar, de fato, o tesouro que carregamos, sem o receio de escandalizar os outros